Fevereiro Laranja alerta para a conscientização e diagnóstico da leucemia
Estar atento à saúde das crianças pode prevenir inúmeras doenças comuns na infância. Algumas delas como a leucemia pode ser confundida com outras enfermidades, isso acontece por que os sintomas são similares.
Palidez, cansaço e sonolência, hematomas, febre, constantes infecções, linfonodos (caroços) e baço aumentados, dores de cabeça e vômito, dor óssea e nas juntas, perda de peso sem explicação são os sintomas que apontam para uma possível leucemia.
O hematologista do Sistema Hapvida, Dr. Francisco Junior, explica que "como todas as células do sangue, as células da leucemia percorrem todo o corpo. Dependendo do número de células tumorais, e do local onde estas células se depositam, uma pessoa com leucemia pode apresentar sintomas variados".
De acordo com o especialista, nas fases iniciais da leucemia crônica as células tumorais funcionam quase normalmente. Os sintomas podem não aparecer, durante muito tempo. Já na fase aguda, os sintomas surgem e pioram rapidamente. Algumas pessoas desenvolvem feridas nos olhos ou na pele e pode afetar o aparelho digestivo, os rins, os pulmões ou outras partes do corpo.
O principal exame de sangue para confirmação da suspeita de leucemia é o hemograma. Em caso positivo, o hemograma estará alterado, mostrando na maioria das vezes um aumento do número de leucócitos (na minoria das vezes o número estará diminuído), associado ou não à diminuição das hemácias e plaquetas. Outras análises laboratoriais devem ser realizadas, como exames de bioquímica e da coagulação, e poderão estar alteradas.
A confirmação diagnóstica é feita com o exame da medula óssea (mielograma). Nesse exame, retira-se uma pequena quantidade de sangue, proveniente do material esponjoso de dentro do osso, para análise citológica (avaliação da forma das células), citogenética (avaliação dos cromossomos das células), molecular (avaliação de mutações genéticas) e imunofenotípica (avaliação do fenótipo das células).
O tratamento difere de acordo com o subtipo (agudo ou crônico) e tipo celular afetado(mieloide ou linfoide). Nos últimos anos, houve um grande avanço no tratamento da doença com o desenvolvimento de drogas inteligentes, alvo-específico, o que possibilitou um aumento na sobrevida dos pacientes. Dentre os tratamentos possíveis, está o transplante de medula óssea.
Comentários
Postar um comentário